segunda-feira, 28 de abril de 2008

Eu Por Mim!





Nascí de teimosa...quase sem ter sido chamada. Nasci taurina, isso explica.

Fiz parte do “fundão” do colégio de freiras. Hoje descobrí que todo mundo fez...a vida é incrível!

Nascí pra ter horários de refeição mais tarde que o convencional,  prá olhar a madrugada lá pelas 4 da manhã e não entender pq a maioria dormia!

Nascí pra ouvir música e esquecer da vida embalada pelos rítmos...qualquer um de qualidade, da minha idade, da “minha época”, de qualquer tempo...

Morei fora do meu país um tempo e lá descobrí que eu gosto mesmo é de dançar samba!!!

Busquei os meus amores pelo cheiro, pelos olhos e ouvidos. Encontrei quase todos. Sosseguei meu coração inquieto com um, por anos e anos.

Tive meus filhos e ouvi minha irmã dizer: “ninguém deveria poder passar por esta vida sem ser mãe ao menos uma vez” e eu fui duas...duplamente abençoada pela experiência de poder sentir o maior amor deste mundo. E como sou feliz por isso!!!

Mas...“no meio do caminho havia uma pedra*...” *Pedra:. do Lat. Petra, s. f., corpo duro e compacto que forma as rochas; calhau; rebo; cálculo; concreção calcária que se forma na bexiga, nos rins e nos dentes; granizo; lápide de sepulcro; peça de jogo de tabuleiro* - pulei a pedra e hoje estou bem feliz por isso!!

Hoje ganhei a outra asa e já posso novamente voar.

Deixo a vida me levar, antes q eu teime em carregá-la no colo como sempre fiz.

Já me achei muito nova, muito velha, muito magra, muito brava, muito doce, muito paciente, muito ansiosa, muito fria, muito romântica, muito esperta, muito burra...e descobri que não sou nada além de “um pouco” exagerada!!!!

Todos os dias acordo sem grandes certezas, mas com a enorme esperança de que o meu dia termine muito bem!!!!!

!?






O que eu penso, o que eu sinto e o que eu sei.....hummm....isso, ninguém tira de mim - por mais que a liberdade de expressão seja um direito e não uma concessão!!!


domingo, 27 de abril de 2008

Procura-se Um Marido





Fiquei pensando nisso. A gente quando é descasada “sofre” uma série de assédios que não são bem aqueles que nos enchem de vaidade ou de orgulho.

As mulheres acabam nos julgando as próprias siamesas depois da cirurgia e os homens, que nesta área são um pouco mais criativos(fantasiosos, talvez), têm certeza absoluta que você tem um pro.ble.ma (no meio de suas pernas) e que a “solução” tá bem ali no meio também das pernas, porém das pernas deles, como se casamento fosse garantia de sexo (e sexo bom, diga-se de passagem) e não apenas a presunção dele...rs

Já reparou como faz diferença você conhecer apenas o marido e não a esposa? Geralmente ele é muito bom em tudo: muito bom de conversa, muito bom ouvinte, muito bom de cama, muito bom pai, muito bom provedor, muito de tudo o rapaz. Honesto(como se isso fosse qualidade), trabalhador ( no mínimo isso), muito carinhoso (ó o MUITO aí de novo), muito participativo, muito “comparecedor”(ele não vai falar assim, mas você VAI ter que entender). Afinal tudo nele é superlativo. TU-DO!!!!

Este marido é tu-do o que você queria que seu marido fosse e como seu marido não foi, ele nem seu marido é mais...e sendo hoje marido de outra é bem capaz dele querer te enganar...de novo...rsss...fica esperta!!!!!!!

É verdade. Procura-se Um Marido sim...desde que ele seja “da outra” e que “a outra” seja impreterivelmente uma ilustre desconhecida.



sexta-feira, 11 de abril de 2008

Isabella: Não Quero Saber!




Quer saber de uma coisa? Eu nem tenho medo de parecer “alienada” - aliás, foda-se bem o que eu pareço ser. Eu não tô nem aí para saber quem foi que matou a menina Isabella, mas por via das dúvidas, cabe eu me explicar.

Estas “tragédias televisionadas”, transmitidas como os jogos da copa, em plantões especiais, flashes e holofotes, motivos de enquete, de discussão na feira, no metrô, de pontos de vista, de sei lá mais o quê, acompanhadas como os BBBs e “impostas” como uma novela, normalmente me levam a uma reflexão dolorida sobre o que é de fato ser feita a justiça.

Acho que todos, de certa maneira, nos sentimos “mães” nesta história, pois foi violado o dever sagrado de proteção aos nossos filhos e o direito a vida de uma criança que está supostamente protegida, não só por nós seus pais, mas por uma série de leis que hoje ainda ouvi dizer “escravizarem nosso poder judiciário”. E mais uma vez nos é dada a certeza de quão vulneráveis estão nossos filhos e quão impotentes nos tornamos diante de algo tão definitivo nesta vida: a morte! Não há uma só lei que os proteja disso. Assim como não há uma só lei que consiga tirar da gente a dor por ter um filho morto e que nem mesmo o "Estado" conseguiu proteger.

E seja quem for que nos tenha impedido de proteger nossos filhos, seja quem for que deva ser punido por isso, realmente não me interessa. Isso a gente deixa para o “Sistema Judiciário” de nosso País, para os caras envolvidos, para aqueles que têm de fazer cumprir-se a lei “pós-morte” de nossas crianças.

A mim hoje não importa quem executou, quem foi o covarde da história. Eu, que não sou “escrava da lei”, só espero que ele ou ela (nem quero saber) mofe numa cadeia – porém nem isso posso desejar muito já que na cadeia somente os colchões mofam.

Justiça para mim é saber se Isabella está bem. Justiça é saber que ela está feliz, está brincando, está entendendo tudo e está tranqüila com o que fizeram com ela, se é que alguém aí pode me entender! Isso para mim seria justo, pois é isso, apenas isso que me preocupa, que me dá muita vontade de saber e vontade de “interferir” – continuar “protegendo” nossos filhos das dores, das quedas, dos ferimentos ainda que eles não estejam mais entre nós.

É a justa vontade de continuar a dar a eles o direito sagrado de serem protegidos por seus pais e porque não também pelo Estado.

E é isso. Apenas isso QUE ME IMPORTA!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Foi Bom Prá Você?




Eu quis aproveitar a frase do quadrinho do post anterior e decidi dar uma pesquisada sobre esta pergunta que ouvi falar a vida inteira que é feita, mas que nunca tinha sido “interrompida” por ela.

É. Nunca “tinha sido” – porque acabo de me lembrar que esta pergunta já foi feita pra mim bem na hora que eu estava fumando meu cigarro e pensando no que é que eu ia dizer lá em casa....rs!!!! Só me lembrei agora, porque óbvio, foi melhor esquecer!

E o que menos consigo pensar nestas horas é no que ficou pra trás....rs...nestes casos impera a famigerada insegurança e me foco no futuro, pois este sim é que costuma me preocupar – será que tendo sido bom ou ruim (que importa agora?) vai ter uma próxima vez?!

É broxante...mas ainda bem que a pergunta é feita só quando “o serviço” termina e você ou já virou os olhinhos(e o cara nem viu!!!) ou fingiu ter tido o orgasmo da sua vida (e o cara nem percebeu!!!). É. Mas cacete, quem foi ali FAZER AMOR não sabe, não percebeu, não sentiu, não viu? Não. Claro que não. O cara foi ali te comer, acooorda!!!

Poxa, estou começando a pensar que esta pergunta não é tão broxante quanto é perigosa e "reveladora". Ele fez só sexo com você e tá doido para saber se a performance dele foi a melhor que você já presenciou, já que o camarada em questão foi incansavelmente treinado para isso e minha nega, o seu futuro acaba de estar gravemente comprometido....com ele, claro! Mas nem se preocupe, isso não vai te traumatizar...eu arrisco te garantir que não...rs

Eu não lembro exatamente o que foi que eu respondi e nem lembro se foi mesmo bom para mim.

Mas tem uma coisa que eu lembro muito bem: Não Houve Uma Próxima Vez.

Putz! Só agora me ocorreu: Será que foi bom pra ele??? hehehe

Virtual Sex




Não tenho e nem quero ter uma visão "didática" sobre o tema. Gosto mesmo é de conversar sobre isso e lembrar de experiências que já tive e daquelas que me contaram.

Eu nunca gostei muito de resultado de pesquisas e estatísticas em geral.

Um amigo meu, inteligentérrimo por sinal (a gente analisa a inteligência dos outros pela nossa....hehe), uma vez me disse que “quando uma coisa tem 1% de chance de acontecer e acontece, ela usou os 100% da possiblidade em acontecer”, aí que passei a não considerar muito as probabilidades e é claro, comecei a reparar mais nelas.

Eu lembro que quando fui pesquisar o comportamento das pessoas em sala de bate-papo(comportamento sexual, é bom deixar bem claro, já que tudo nesta vida começa ou termina em sexo), uma coisa sempre me intrigou. TODOS ou a grande maioria dos homens confessavam (sim, porque há de ser um “pecado” a ser confessado), bem, eles diziam já ter feito ou fazer sexo virtual. Enquanto a grande maioria das mulheres (salvo raríssimas exceções 1 ou 2 num universo virtualmente LOTADO) dizia que nunca tinha feito e mais, NUNCA fariam.

Tive pena. Dos homens e das mulheres.

Deles, porque certamente estavam praticando sexo virtual entre si já que as mulheres “não fazem”....rs... e delas porque mesmo no aspecto virtual da coisa, em pleno século XXI, são vítimas ainda do machismo e de tabus que nem mesmo o mundo globalizado e virtual-imaginário foi capaz de quebrar.

Homens e mulheres “transam virtualmente”, este é um FATO que independe de pesquisa (e disso faço questão de falar depois...hehe), mas ainda esbarram em conceitos de um passado que teima em se fazer presente, ainda que ciberneticamente.

Depois volto com mais "causos" deste sexo que conheço bem.
(notar que eu nunca fui convidada a responder nenhuma pesquisa)....rssssss

E você? Ja foi?

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Quando Eu Te Perder




QUANDO EU TE PERDER


Não olhe nos meus olhos
Não segure a minha mão
Não use aquela blusa
Não faça aquela cara
Mude o tom de sua voz

Não me conte os motivos
Não me acuse e nem me faça cúmplice
Não guarde o amor que te dei
E não me faça chorar

Faça com que eu me desencante
Faça com que eu não te admire mais
Faça com que eu não te ame mais
Faça, por favor, eu não te querer

Vá embora rapidinho
Não me faça nenhum carinho
E não se atreva a se emocionar

Esqueça tudo o que vivemos
e leve contigo minhas lembranças
Me deixe apenas com a esperança
De que você ainda vai voltar!